Em 6 de junho de 1975 foi constituída oficialmente a ACO – Fábrica de Calçado Limitada, por escritura lavrada no Primeiro Cartório da Secretaria Notarial de Vila Nova de Famalicão (Portugal). Com um total de 11 pessoas, a ACO começou como uma pequena fábrica de calçado a laborar na localidade de Mogege, num espaço exíguo, arrendado para o efeito.
A Fábrica de Calçado ACO deixa o pequeno armazém onde tinha sido iniciada a laboração e começa a funcionar em instalações próprias e modernas, construídas em terreno próximo, no lugar do Condado, em Mogege, onde se encontra atualmente, estando preparada para dar resposta a todas as fases de produção de calçado. Em 6 de novembro de 1979 é produzido o primeiro par de sapatos de conforto para senhora nas novas instalações.
Em 27 de Julho de 1985, o ministro do Trabalho e da Segurança Social de Portugal, Amândio de Azevedo, inaugura as novas instalações da ACO em Mogege, Vila Nova de Famalicão. As obras fabris no lugar de Condado tiveram várias fases. Começaram em 1978, com a construção da primeira nave, e só terminariam, definitivamente, em 1985, com a construção de um novo bloco industrial e um espaço polidesportivo para os trabalhadores.
“Os responsáveis da ACO são pessoas sérias, que praticam a justiça e aquilo que querem para si tornam extensivo aos outros. Ora, isto não pode acontecer se, do lado dos empregados, não houver colaboração, trabalho e esforço. A ACO é um caso exemplar.” Palavras de Agostinho Fernandes, Presidente do Município de Vila Nova de Famalicão, na festa comemorativa dos 10 anos da ACO, em 27 de julho de 1985.
Em 9 de julho de 1993, o ministro do Emprego e da Segurança Social do Governo de Portugal, José Silva Peneda, inaugura o Jardim de Infância da Associação de Trabalhadores da ACO, incluindo creche, para crianças dos 3 aos 6 anos de idade, e um espaço de atividades de tempos livres (ATL) para crianças do ensino básico (primeiros quatro anos da escolaridade obrigatória) que ali brincam e estudam.
No dia 15 de setembro de 1993, o Grupo ACO começa a ganhar forma com o inicio da laboração da ICCO – Indústria de Componentes e Calçado Ortopédico, Limitada, instalada em São Vicente, em Cabo Verde. Os trabalhadores de São Vicente, a maioria do sexo feminino, receberam formação profissional na fábrica-mãe, em Portugal.
Em 8 de novembro de 1994, os primeiros-ministros de Cabo Verde e Portugal, Carlos Veiga e Aníbal Cavaco Silva, realizam uma visita oficial à ICCO – Indústria de Componentes e Calçado Ortopédico.
A ECCO – Indústria e Comércio de Calçado e Componentes Ortopédicos, Lda., inicia a sua atividade no município de Ponte de Lima, no Norte de Portugal. O Grupo ACO investe fora da terra por falta de mão-de-obra disponível na região de Vila Nova de Famalicão e do Vale do Ave, em finais da década de 1990.
Em 18 de julho de 2003, os primeiros-ministros de Cabo Verde e Portugal, José Maria Neves e José Manuel Durão Barroso, realizam uma visita oficial à ICCO – Indústria de Componentes e Calçado Ortopédico.
Em 9 de outubro de 2007, o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, inaugura a Cantina Social e nova área de produção na ICCO – Indústria de Componentes e Calçado Ortopédico.
No mês de Setembro, é publicado o livro “ACO SHOES – Estratégia, Inovação e Sucesso – A história de uma das maiores fábricas portuguesas de calçado (1975-2015), da autoria do consultor de comunicação Luís Paulo Rodrigues.
O Governo de Cabo Verde esteve representado ao mais alto nível nas comemorações dos 25 anos da ICCO – Indústria de Componentes e Calçado Ortopédico, no dia 15 de setembro de 2018, em Mindelo. O momento de cantar os parabéns aos 25 anos da ICCO, com bolo e champagne para todos, foi uma manifestação de grande alegria, numa comunhão fraterna entre os responsáveis da empresa, autoridades políticas e os 250 trabalhadores. Para o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, mais do que comemorar 25 anos de existência da ICCO, trata-se de celebrar “a capacidade empreendedora, o compromisso com Cabo Verde e com São Vicente”, de um empresário, Armindo Costa, que “acreditou em Cabo Verde e investiu”. Por isso, assegurou que o seu Governo continua “muito interessado” em desenvolver, em conjunto, as medidas que se “mostrarem necessárias para a ICCO continuar a crescer, a exportar, a investir e a criar postos de trabalho, emprego e rendimento” para os seus colaboradores.